sexta-feira, 24 de junho de 2011

E por falar em saudade ...

onde está você? Eu estava falando sério quando disse que queria você por perto a todos momentos… Você não conseguiu ler isso nos meus olhos, quando eu disse à você aquelas três palavras, que pareceram ter arruinado o nosso já turbulento relacionamento? Eu achei que você tivesse entendido que eu queria passar o resto do meu tempo ao teu lado, quando seus olhos brilharam enquanto você respondia ‘Eu também’, mas parece que eu me enganei a teu respeito. Então, eu me enganei a respeito de tudo, porque você era todo o meu mundo. E dói ter que te dizer, que agora eu quero que você vá para longe daqui, para longe de mim. Eu não quero mais ter que ver a tua cara, tão parecida com a minha, me dizendo oque eu devo ou não fazer, em um lugar que nem é mais seu. Não quero ouvir tua voz, dizendo a mesma coisa de sempre, que de nada vai adiantar as minhas birras, que meu mal humor é infantil e você não o aguenta mais. Eu não preciso mais escutar você gritando que nós sempre fazemos tudo errado, e que nada irá salvar essa relação. Eu já sei demais, não preciso disso. Pode continuar tentando, você não vai conseguir me derrubar. Você não vai me deixar mais para baixo do que eu estou. Se era nisso que nós íamos nos tornar desde o começo, era melhor que não tivéssemos tentado. É como se você já soubesse que acabaríamos assim, uma única pessoa em duas cidades diferentes. Várias ligações perdidas, um telefonema curto. Uma carta queimada, uma foto esquecida no meio de um velho diário de adolescente. Lágrimas sobre o travesseiro de algodão branco, palavras escritas com uma caneta azul, palavras que ninguém nunca vai ler. Meu cabelo preso, caindo sobre o meu ombro com as marcas do nosso passado recente. Minha maquiagem borrada junto com as memórias do acontecimento da noite passada. O mundo a minha volta girando, como se nada fizesse sentido. Como se estivesse tudo duplificado, e isso fosse normal… Como se a dor da minha cabeça fosse natural, e não algo totalmente forçado por você. Meu estômago no formato de nó, e eu parada, apenas na espera de algum sinal de vida teu. Porque você não facilita as coisas para nós, e me manda uma mensagem, apenas para dizer adeus? Só o que eu te peço, é que me avise que tudo acabou, porque até lá, eu ainda vou deixar o telefone cair na caixa postal, nem que seja só para ouvir tua voz, nem que seja só para dizer que eu ainda preciso de você.

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